ARTIGOS
A Vida. Sem plano B.
Imagine-se em sua casa ou apartamento, as portas e janelas estão fechadas e uma fogueirinha no centro exala fumaça. No inicio a fumaça não passa de um pequeno incomodo, pois ela se espalha por todos os ambientes da casa. Um após o outro, os cômodos vão ficando cheios de fumaça e a temperatura começa de elevar, a fumaça começa a machucar os olhos…
Então percebemos que essa casa ou apartamento é o Planeta Terra e o que estamos fazendo por aqui não é muito diferente.
A Terra tem por volta de 4,5 bilhões de anos, muito ocorreu durante este tempo quase impossível de vislumbrarmos devido ao nosso ínfimo tempo de vida. Bilhão é uma unidade que foge a nossa mais ampla compreensão. Tivemos períodos de frio intenso, de calor e seca intensos, de queda de meteoros devastadores e a “apenas” 200 mil anos temos conhecimento de Eva, a nossa mais antiga ancestral.
A dez mil anos começávamos a cultivar a terra e não mais viver como nômades. E como o caminho é a evolução, chegamos ao domínio de técnicas e tecnologias que ampliaram nossa forma de nos comunicarmos e reduzirmos as distâncias, ampliamos nosso conforto e facilidades. Acontece que tudo tem um preço e talvez estejamos pagando muito mais caro do que imaginamos.
A queima de combustíveis fósseis vem crescendo anualmente após a Revolução Industrial. Estamos despejando em nossa frágil atmosfera mais dióxido de carbono do que as maiores catástrofes naturais que aqui ocorreram foram capazes de despejar. O dióxido de carbono é o maior responsável pelo efeito estufa, que aumenta as temperaturas na crosta terrestre e dos oceanos, desencadeando o degelo dos pólos e de outras regiões congeladas a milhares de anos.
Esse efeito dominó do aumento das temperaturas já é sensível em todas as partes do mundo, e os cientistas afirmam: Nós somos os responsáveis.
As mudanças climáticas provenientes aumento do dióxido de carbono na atmosfera já eram previstas por cientistas desde o século 19, mas a ganancia e o baixo preço da queima de petróleo e carvão deixaram as pesquisas de soluções mais amigáveis de lado.
Entendamos por “amigáveis” aquelas fontes de energia limpas e abundantes, como a energia eólica (ventos) e solar. Para se ter uma ideia, a cada hora o Sol fornece mais energia à Terra do que toda nossa civilização usa em um ano inteiro!
Em 1912 um empreendedor visionário (Frank Shuman) construiu no deserto egípcio próximo ao Rio Nilo o que seria a primeira usina de energia solar. Essa usina abastecia um amplo sistema que possibilitou a irrigação e produção agrícola no deserto. Antes que entrasse de fato em uso começa a Primeira Guerra Mundial e o local foi completamente destruído.
Após a Guerra, devido a facilidade do uso imediato e do baixo custo dos combustíveis fósseis, as pesquisas e investimentos com energia limpa escassearam.
Eis que chegamos a 2015 e vivemos o que os cientistas do século 19 já previam, e de acordo com os modelos teóricos sobre o clima feitos pela NASA, nosso horizonte até 2100 não é dos mais otimistas.
Apesar do avanço das tecnologias ainda não conseguimos estabelecer bases sólidas para viver em outro planeta. Em nosso sistema solar nenhum planeta figura como opção. Então o que fazer?
Para começar a responder essa pergunta, lembrei de uma frase bastante impactante usada por Roberta Estrela D’Alva no debate sobre “Arte e Sociedade: A representação do Negro” que ocorreu em maio deste ano em São Paulo. Transcrevo aqui parte da frase que foi usada em um contexto específico mas que tomo a liberdade de trazer para nossa conversa:
“— O que nós vamos ter que deixar morrer em nós,….. para que haja a transcendência, para que haja o encontro? Porque os copos estão cheios. O que a gente vai ter que derramar para que comece a penetrar? (...) — Se a paz não for para todos, ela não será para ninguém.”
Essa frase pode ser colocada e recolocada nos mais diversos temas pois estamos tão cheios de nós mesmos, de nossas necessidades individuais, de nossos confortos e luxos que estamos esquecendo de que não há plano B!
Pensemos em atitudes pequenas e outras não tão pequenas que em nível global podem mudar os rumos de nosso futuro. Algumas delas.
Consumir cada item de forma consciente.
Deixar de usar meios de transporte poluentes para outros mais amigáveis.
Utilizar tudo o que possuímos ao máximo sem nos deixarmos levar pelo apelo publicitário do
“novo modelo”, “nova marca”, “mais rápido”, “mais potente”.Incentivar o comércio local reduzindo emissões e fomentando o empoderamento de cada individuo. Fazer compostagem de nossos resíduos orgânicos (infelizmente nossos lixões emitem metano, outra gás responsável pelo efeito estufa).
Cada um de nós pode e deve começar a pensar sobre o que está disposto a ceder para que a vida tenha meios de continuar neste lar.
O que eu e você estamos dispostos a deixar de lado, a transcender para garantir o futuro de nossa Terra, ou melhor, de nós na Terra?
Autora: Juliana Grasso
O ser quântico
A visão de mundo quântica é libertadora, pois nos leva a entender que nossa essência sempre sabe o que é melhor para nós.
Como vivemos muito distantes do que pede nossa alma, nos vemos e nos colocamos em muitas situações que nos fazem sofrer, que nos desafiam em nosso pior lado...e porque isso acontece?
Isso acontece porque quando nos deixamos envolver apenas e somente pela necessidade egoísta do nosso ego, atentamos contra a Unidade. Atentar contra a Unidade gera situações negativas. Nosso ego não enxerga a Totalidade, nosso ego enxerga nossa necessidade egoísta de aumentar os prazeres a todo custo, e na mesma medida evitar a dor a todo custo. Equilibrar estes dois pesos na balança não funciona, porque sempre que tentamos partimos da premissa condicionada do ego, ele nos leva a obter as mesmas respostas.
Quando nos abrimos para receber informação e orientação de nosso Eu Superior que está integrado ao Todo, nosso fluxo na vida muda e se ajusta, pois estamos buscando o melhor para nós, respeitando a Unidade.
Experimente ser agente ativo nos campos relacionais nos quais você atua! Treine diariamente driblar seus neurônios espelho, parando por um momento e percebendo primeiro: se essa emoção de fato é sua ou você está espelhando isso de alguém. Segundo, independente de onde venha essa emoção, exercite sua capacidade de mudar os rumos das coisas por meio de sua intenção, e por consequência mude suas atitudes. Você tem esse poder!
Autora: Juliana Grasso
Vai um remedinho?
Assisto TV e uma propaganda me chama a atenção.
Um professor reclamando de dor nas costas. A esposa preocupada e prestativa leva um remédio para ele, com a promessa de que a dor passaria “ bem rápido!”.
Até aí nada diferente do que vemos diariamente.
Remédio de alívio rápido, comida rápida, felicidade instantânea.
Somos tão treinados a buscar soluções rápidas, imediatas e efetivas como neste caso, mas talvez devêssemos começar a pensar. Antes de aparecer com o primeiro remédio devemos nos perguntar: qual a causa da nossa dor?
Dores e outros sintomas são sinais de que algo não vai bem. Se algo não vai bem sempre temos duas alternativas, buscar a causa, encontrá-la e tratá-la devidamente ou mascarar essa situação com algum remedinho mágico que resolverá o problema por apenas algumas horas até que ele volte e demande mais remédio.
Isso acontece tanto com os problemas físicos quanto os emocionais, os descontentamentos, as tristezas e insatisfações escondidas atrás de uma dor de cabeça ou de estômago (que são na maioria das vezes sintomas, não causas em si).
Enfrentar os problemas exige paciência, persistência e dedicação.
Mudar hábitos alimentares é difícil, rever situações e pessoas que nos fazem mal mais ainda. Sempre que alguém me conta que percebeu que a dor de cabeça acontece sempre depois de uma irritação fico bem alegre. Alegre pois um primeiro passo foi dado, que é o da conscientização. Quando você tem consciência do que te causa problema já pode, se quiser, começar a criar estratégias para que a causa ou a forma como você lida com ela possam ser modificadas.
Acontece que as propagandas não são concebidas para nos fazer pensar em nossas necessidades, razões e possibilidades, elas buscam incentivar o nosso consumo independente de este ou aquele produto fazer bem para nossa vida de forma holística. No caso da peça acima, estamos falando da industria mais poderosa no mundo, que é a farmacêutica. Medicamentos são bençãos importantes e devem ser usados sim para causas patológicas, e não como se fossem balas mágicas que vendem a solução para todos os problemas.
Precisamos nos lembrar que a diferença entre veneno e remédio está na dose, e se exageramos é bom que tenhamos consciência de que seremos afetados por esse “remédio/veneno” a longo prazo.
Por isso, procuremos as causas e enfrentemos nossos medos, porque remedinhos de alívio rápido tem aos montes, quero ver é o alívio leve e duradouro que só o amor próprio e auto aceitação podem trazer!
Autora: Juliana Grasso
Como enfrentar o cansaço crônico
Tenho recebido emails e percebo em conversas informais que as pessoas estão exaustas, não apenas fisicamente mas também e principalmente emocionalmente.
Não veem resultados naquilo que fazem, não conseguem enxergar valor no que produzem e apesar de algumas dessas pessoas estar bem empregadas e terem um salário razoável, ainda assim lhes falta algo que complete o seu vazio interno.
A exaustão emocional ou energética é facilmente percebida quando se avalia o famoso “cansaço da segunda de manhã”, onde em muitos casos apesar de um final de semana relaxante e tranquilo, só a ideia de sair da cama e cumprir seus afazeres já desanima. Assim nos apoiamos no bom e velho café, pensamos nas contas a pagar e quem sabe em alguns colegas agradáveis do ambiente de trabalho e tocamos em frente.
A grande questão começa quando esse cansaço se torna dor de cabeça, mal estar ou mesmo ansiedade extrema e desconforto respiratório ( entre outros sintomas). Dependendo da gravidade do sintoma procuramos um médico que após exame detalhado nos traz o resultado: Estresse, ou seja, fisiologicamente estamos bem, mas algo em nós provoca esses sintomas buscando receber a nossa atenção.
Não raro esse diagnóstico vem acompanhado de uma receita de calmante, ansiolítico entre outros e com medo de piorar nós começamos a tomar esses remédios, e essa receita nem sempre vem acompanhada de prescrições de exercício físico, lazer, boa alimentação e atenção.
Sim, atenção. Atenção para quem você é e o que você precisa para ser feliz, amar e não adoecer.
Esse caminho de auto conhecimento precisa ser percorrido por cada um, e pode ser feito de diversas formas: Psicoterapia, meditação, esportes, hobbies ou mesmo algumas terapias complementares já bastante difundidas como acupuntura e Yoga entre outros.
Hoje falarei um pouco sobre uma dessas técnicas complementares, o Reiki.
Reiki uma técnica japonesa de canalização de energia pelas mãos.
É um dos mais fáceis e belos sistemas de equilíbrio energético. Funciona com qualquer pessoa, sem necessitar um conhecimento prévio, e após um seminário de um dia já é possível fazer auto aplicação e vitalizar seu corpo, como também aplicar em outras pessoas.
Se você não pensa em se tornar reikiano, ainda assim você pode ser muito beneficiado pelo método, encontrando um terapeuta Reiki de confiança que aplique a técnica em você.
A sessão pode ocorrer com o receptor sentado ou deitado em uma maca. O reikiano canaliza energia cósmica por meio de suas mãos por em média 30 a 60 minutos.
Em uma única sessão já é possível verificar mudanças, as pessoas sentem-se mais relaxadas, leves e sentindo-se mais energizadas.
Com sessões semanais conseguimos equilibrar e fortalecer nosso corpo, e este responde aumentando o bem estar, reduzindo o estresse e fortalecendo o sistema imunológico.
O Reiki é uma técnica de equilíbrio, harmonização e desbloqueio energético, e contribui para que você tenha forças para caminhar e enfrentar o dia a dia com mais disposição. É sempre importante lembrar que os passos a serem dados dependem de cada um, e com esse “reforço” energético provavelmente você terá a possibilidade de enxergar com mais clareza e tomar as decisões necessárias e importantes para mudar os rumos da sua vida e da sua saúde.
Existem outras técnicas que apresentarei para vocês nas próximas semanas, se alguma delas fizer sentido para você vá em frente! Experimente! Afinal boas vibes e vitamina C não fazem mal a ninguém!
Autora: Juliana Grasso
Artigo publicado originalmente na Eco Rede Social
Para mais informações escreva para: [email protected]
A Vida. Sem plano B.
Imagine-se em sua casa ou apartamento, as portas e janelas estão fechadas e uma fogueirinha no centro exala fumaça. No inicio a fumaça não passa de um pequeno incomodo, pois ela se espalha por todos os ambientes da casa. Um após o outro, os cômodos vão ficando cheios de fumaça e a temperatura começa de elevar, a fumaça começa a machucar os olhos…
Então percebemos que essa casa ou apartamento é o Planeta Terra e o que estamos fazendo por aqui não é muito diferente.
A Terra tem por volta de 4,5 bilhões de anos, muito ocorreu durante este tempo quase impossível de vislumbrarmos devido ao nosso ínfimo tempo de vida. Bilhão é uma unidade que foge a nossa mais ampla compreensão. Tivemos períodos de frio intenso, de calor e seca intensos, de queda de meteoros devastadores e a “apenas” 200 mil anos temos conhecimento de Eva, a nossa mais antiga ancestral.
A dez mil anos começávamos a cultivar a terra e não mais viver como nômades. E como o caminho é a evolução, chegamos ao domínio de técnicas e tecnologias que ampliaram nossa forma de nos comunicarmos e reduzirmos as distâncias, ampliamos nosso conforto e facilidades. Acontece que tudo tem um preço e talvez estejamos pagando muito mais caro do que imaginamos.
A queima de combustíveis fósseis vem crescendo anualmente após a Revolução Industrial. Estamos despejando em nossa frágil atmosfera mais dióxido de carbono do que as maiores catástrofes naturais que aqui ocorreram foram capazes de despejar. O dióxido de carbono é o maior responsável pelo efeito estufa, que aumenta as temperaturas na crosta terrestre e dos oceanos, desencadeando o degelo dos pólos e de outras regiões congeladas a milhares de anos.
Esse efeito dominó do aumento das temperaturas já é sensível em todas as partes do mundo, e os cientistas afirmam: Nós somos os responsáveis.
As mudanças climáticas provenientes aumento do dióxido de carbono na atmosfera já eram previstas por cientistas desde o século 19, mas a ganancia e o baixo preço da queima de petróleo e carvão deixaram as pesquisas de soluções mais amigáveis de lado.
Entendamos por “amigáveis” aquelas fontes de energia limpas e abundantes, como a energia eólica (ventos) e solar. Para se ter uma ideia, a cada hora o Sol fornece mais energia à Terra do que toda nossa civilização usa em um ano inteiro!
Em 1912 um empreendedor visionário (Frank Shuman) construiu no deserto egípcio próximo ao Rio Nilo o que seria a primeira usina de energia solar. Essa usina abastecia um amplo sistema que possibilitou a irrigação e produção agrícola no deserto. Antes que entrasse de fato em uso começa a Primeira Guerra Mundial e o local foi completamente destruído.
Após a Guerra, devido a facilidade do uso imediato e do baixo custo dos combustíveis fósseis, as pesquisas e investimentos com energia limpa escassearam.
Eis que chegamos a 2015 e vivemos o que os cientistas do século 19 já previam, e de acordo com os modelos teóricos sobre o clima feitos pela NASA, nosso horizonte até 2100 não é dos mais otimistas.
Apesar do avanço das tecnologias ainda não conseguimos estabelecer bases sólidas para viver em outro planeta. Em nosso sistema solar nenhum planeta figura como opção. Então o que fazer?
Para começar a responder essa pergunta, lembrei de uma frase bastante impactante usada por Roberta Estrela D’Alva no debate sobre “Arte e Sociedade: A representação do Negro” que ocorreu em maio deste ano em São Paulo. Transcrevo aqui parte da frase que foi usada em um contexto específico mas que tomo a liberdade de trazer para nossa conversa:
“— O que nós vamos ter que deixar morrer em nós,….. para que haja a transcendência, para que haja o encontro? Porque os copos estão cheios. O que a gente vai ter que derramar para que comece a penetrar? (...) — Se a paz não for para todos, ela não será para ninguém.”
Essa frase pode ser colocada e recolocada nos mais diversos temas pois estamos tão cheios de nós mesmos, de nossas necessidades individuais, de nossos confortos e luxos que estamos esquecendo de que não há plano B!
Pensemos em atitudes pequenas e outras não tão pequenas que em nível global podem mudar os rumos de nosso futuro. Algumas delas.
Consumir cada item de forma consciente.
Deixar de usar meios de transporte poluentes para outros mais amigáveis.
Utilizar tudo o que possuímos ao máximo sem nos deixarmos levar pelo apelo publicitário do
“novo modelo”, “nova marca”, “mais rápido”, “mais potente”.Incentivar o comércio local reduzindo emissões e fomentando o empoderamento de cada individuo. Fazer compostagem de nossos resíduos orgânicos (infelizmente nossos lixões emitem metano, outra gás responsável pelo efeito estufa).
Cada um de nós pode e deve começar a pensar sobre o que está disposto a ceder para que a vida tenha meios de continuar neste lar.
O que eu e você estamos dispostos a deixar de lado, a transcender para garantir o futuro de nossa Terra, ou melhor, de nós na Terra?
Autora: Juliana Grasso
O ser quântico
A visão de mundo quântica é libertadora, pois nos leva a entender que nossa essência sempre sabe o que é melhor para nós.
Como vivemos muito distantes do que pede nossa alma, nos vemos e nos colocamos em muitas situações que nos fazem sofrer, que nos desafiam em nosso pior lado...e porque isso acontece?
Isso acontece porque quando nos deixamos envolver apenas e somente pela necessidade egoísta do nosso ego, atentamos contra a Unidade. Atentar contra a Unidade gera situações negativas. Nosso ego não enxerga a Totalidade, nosso ego enxerga nossa necessidade egoísta de aumentar os prazeres a todo custo, e na mesma medida evitar a dor a todo custo. Equilibrar estes dois pesos na balança não funciona, porque sempre que tentamos partimos da premissa condicionada do ego, ele nos leva a obter as mesmas respostas.
Quando nos abrimos para receber informação e orientação de nosso Eu Superior que está integrado ao Todo, nosso fluxo na vida muda e se ajusta, pois estamos buscando o melhor para nós, respeitando a Unidade.
Experimente ser agente ativo nos campos relacionais nos quais você atua! Treine diariamente driblar seus neurônios espelho, parando por um momento e percebendo primeiro: se essa emoção de fato é sua ou você está espelhando isso de alguém. Segundo, independente de onde venha essa emoção, exercite sua capacidade de mudar os rumos das coisas por meio de sua intenção, e por consequência mude suas atitudes. Você tem esse poder!
Autora: Juliana Grasso
Vai um remedinho?
Assisto TV e uma propaganda me chama a atenção.
Um professor reclamando de dor nas costas. A esposa preocupada e prestativa leva um remédio para ele, com a promessa de que a dor passaria “ bem rápido!”.
Até aí nada diferente do que vemos diariamente.
Remédio de alívio rápido, comida rápida, felicidade instantânea.
Somos tão treinados a buscar soluções rápidas, imediatas e efetivas como neste caso, mas talvez devêssemos começar a pensar. Antes de aparecer com o primeiro remédio devemos nos perguntar: qual a causa da nossa dor?
Dores e outros sintomas são sinais de que algo não vai bem. Se algo não vai bem sempre temos duas alternativas, buscar a causa, encontrá-la e tratá-la devidamente ou mascarar essa situação com algum remedinho mágico que resolverá o problema por apenas algumas horas até que ele volte e demande mais remédio.
Isso acontece tanto com os problemas físicos quanto os emocionais, os descontentamentos, as tristezas e insatisfações escondidas atrás de uma dor de cabeça ou de estômago (que são na maioria das vezes sintomas, não causas em si).
Enfrentar os problemas exige paciência, persistência e dedicação.
Mudar hábitos alimentares é difícil, rever situações e pessoas que nos fazem mal mais ainda. Sempre que alguém me conta que percebeu que a dor de cabeça acontece sempre depois de uma irritação fico bem alegre. Alegre pois um primeiro passo foi dado, que é o da conscientização. Quando você tem consciência do que te causa problema já pode, se quiser, começar a criar estratégias para que a causa ou a forma como você lida com ela possam ser modificadas.
Acontece que as propagandas não são concebidas para nos fazer pensar em nossas necessidades, razões e possibilidades, elas buscam incentivar o nosso consumo independente de este ou aquele produto fazer bem para nossa vida de forma holística. No caso da peça acima, estamos falando da industria mais poderosa no mundo, que é a farmacêutica. Medicamentos são bençãos importantes e devem ser usados sim para causas patológicas, e não como se fossem balas mágicas que vendem a solução para todos os problemas.
Precisamos nos lembrar que a diferença entre veneno e remédio está na dose, e se exageramos é bom que tenhamos consciência de que seremos afetados por esse “remédio/veneno” a longo prazo.
Por isso, procuremos as causas e enfrentemos nossos medos, porque remedinhos de alívio rápido tem aos montes, quero ver é o alívio leve e duradouro que só o amor próprio e auto aceitação podem trazer!
Autora: Juliana Grasso
Como enfrentar o cansaço crônico
Tenho recebido emails e percebo em conversas informais que as pessoas estão exaustas, não apenas fisicamente mas também e principalmente emocionalmente.
Não veem resultados naquilo que fazem, não conseguem enxergar valor no que produzem e apesar de algumas dessas pessoas estar bem empregadas e terem um salário razoável, ainda assim lhes falta algo que complete o seu vazio interno.
A exaustão emocional ou energética é facilmente percebida quando se avalia o famoso “cansaço da segunda de manhã”, onde em muitos casos apesar de um final de semana relaxante e tranquilo, só a ideia de sair da cama e cumprir seus afazeres já desanima. Assim nos apoiamos no bom e velho café, pensamos nas contas a pagar e quem sabe em alguns colegas agradáveis do ambiente de trabalho e tocamos em frente.
A grande questão começa quando esse cansaço se torna dor de cabeça, mal estar ou mesmo ansiedade extrema e desconforto respiratório ( entre outros sintomas). Dependendo da gravidade do sintoma procuramos um médico que após exame detalhado nos traz o resultado: Estresse, ou seja, fisiologicamente estamos bem, mas algo em nós provoca esses sintomas buscando receber a nossa atenção.
Não raro esse diagnóstico vem acompanhado de uma receita de calmante, ansiolítico entre outros e com medo de piorar nós começamos a tomar esses remédios, e essa receita nem sempre vem acompanhada de prescrições de exercício físico, lazer, boa alimentação e atenção.
Sim, atenção. Atenção para quem você é e o que você precisa para ser feliz, amar e não adoecer.
Esse caminho de auto conhecimento precisa ser percorrido por cada um, e pode ser feito de diversas formas: Psicoterapia, meditação, esportes, hobbies ou mesmo algumas terapias complementares já bastante difundidas como acupuntura e Yoga entre outros.
Hoje falarei um pouco sobre uma dessas técnicas complementares, o Reiki.
Reiki uma técnica japonesa de canalização de energia pelas mãos.
É um dos mais fáceis e belos sistemas de equilíbrio energético. Funciona com qualquer pessoa, sem necessitar um conhecimento prévio, e após um seminário de um dia já é possível fazer auto aplicação e vitalizar seu corpo, como também aplicar em outras pessoas.
Se você não pensa em se tornar reikiano, ainda assim você pode ser muito beneficiado pelo método, encontrando um terapeuta Reiki de confiança que aplique a técnica em você.
A sessão pode ocorrer com o receptor sentado ou deitado em uma maca. O reikiano canaliza energia cósmica por meio de suas mãos por em média 30 a 60 minutos.
Em uma única sessão já é possível verificar mudanças, as pessoas sentem-se mais relaxadas, leves e sentindo-se mais energizadas.
Com sessões semanais conseguimos equilibrar e fortalecer nosso corpo, e este responde aumentando o bem estar, reduzindo o estresse e fortalecendo o sistema imunológico.
O Reiki é uma técnica de equilíbrio, harmonização e desbloqueio energético, e contribui para que você tenha forças para caminhar e enfrentar o dia a dia com mais disposição. É sempre importante lembrar que os passos a serem dados dependem de cada um, e com esse “reforço” energético provavelmente você terá a possibilidade de enxergar com mais clareza e tomar as decisões necessárias e importantes para mudar os rumos da sua vida e da sua saúde.
Existem outras técnicas que apresentarei para vocês nas próximas semanas, se alguma delas fizer sentido para você vá em frente! Experimente! Afinal boas vibes e vitamina C não fazem mal a ninguém!
Autora: Juliana Grasso
Artigo publicado originalmente na Eco Rede Social
Para mais informações escreva para: [email protected]